Temos mais algumas coisinhas para conversar não é
mesmo? Como eu havia dito no post anterior, praticar o poliamor ou amor livre,
não é uma coisa fácil para nós que estamos acostumados a monogamia. Tive algumas
dificuldades em me abrir inteiramente para essa nova vida, mas cá estou eu.
Alguns meninos que eu havia ficado entraram em contato
comigo dizendo que leram meus textos aqui no blog e que estão cogitando a
possibilidade de se abrir para o amor livre.
Fico feliz em saber disso, fico feliz que mesmo sem a
gente estar junto, mantemos contato, esporadicamente, mas mantemos contato. É
como se o nosso lance fosse levado em consideração como uma experiência.
Não que o que tivemos não tenha valido a pena, mas é
como eu disse no primeiro post, há amores de 1 dia, 1 semana ou 1 mês. E entre
todos os caras e garotas que eu fiquei apenas um ou uma eu teria uma ligação
maior, uma conexão muito além de beijos e caricias.
O amor livre nos dá a possibilidade de filtrarmos as
pessoas, de as conhecermos uma a uma. E você poderá se conectar com uma delas
ou até nenhuma.
Costumam me perguntar se eu não me incomodo quando
vejo o Sr. D ficando com outra pessoa. A resposta é não. A nossa relação é
substabelecida por acordos substabelecidos. A partir do momento que os dois
querem viver a vida assim, vamos vivendo, se por ventura algum dia não
quisermos mais, sentaremos e conversaremos sobre outros acordos agora não mais
substabelecidos.
Perguntam-me ainda se se ama de verdade quando se
relaciona com várias pessoas. A resposta é sim, cada pessoa vai ter uma ligação
com você e dentre elas vai ter sempre aquela que irá ficar no topo.
Outra coisa que sempre me perguntam é se algum dia vou
estar com alguém especificamente. E a resposta é sim, inclusive hoje estou.
Mesmo sendo aberto não é necessário eu estar ficando com mais de uma pessoa, só
para fixar que amo o poliamor. Tudo tem um limite e chega uma hora que a gente
enjoa de tanta gente.
Uma coisa que está restrita apenas ao Sr. D é o sexo.
Não consigo me atrair sexualmente por uma pessoa sem antes ter algum vínculo de
amizade com ela. E entre todos esses caras que fiquei, tivemos alguns momentos
quentes, mas nada que nos levasse a algum ato sexual.
O poliamor ou amor livre é igual a qualquer relação,
onde se precisa de acordos, diálogos, responsabilidade, companheirismo, não
pense que pelo simples fato de não existir algo sério, isso deixa de ser um
relacionamento.
Conversem e estabeleçam o que vocês têm em mente, o
que consideram como traição, tenham algo só de vocês, mesmo que seja aberto,
vocês vão precisar de momentos a dois; um sexo, assistir Netflix juntos, ir ao
cinema, qualquer coisa.
O amor livre te deixar livre para “configurar” a
relação nos seus moldes, não nos moldes do que a sociedade dita como certo ou
errado.
Aqui encerro o post sobre o amor livre. Qualquer
dúvida, qualquer pergunta, o e-mail está aberto para debatermos sobre este e
outros assuntos.
-XOXO
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